O óleo extraído do fruto das oliveiras é parte da nossa história há mais de 6000 anos; nessa época os mesopotâmeos já o usavam para untar o corpo a ajudar a protegê-los do frio. O azeite de oliva é um tipo de óleo produzido única e exclusivamente a partir de azeitonas. O nome “azeite de oliva” não pode ser utilizado nas misturas de azeite com outros óleos (esses são chamados de óleos compostos).
Os principais tipos de azeite de oliva são:
Azeite extra-virgem:
Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo.
Azeite virgem:
É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.
Azeite refinado:
Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.
Azeite puro:
É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, possuem a imensa vantagem para a nossa saúde, de não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais o que faz com que percam as suas qualidades nutricionais.
Por Ronaldo Rossi
(http://ronaldorossi.com.br/)
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