Todo mundo adora um arroz soltinho e branquinho fumegante à mesa, e oacompanhamento marca presença nas mesas das famílias de todo o Brasil. Registros históricos mostram que desde 1587 já havia plantações de arroz em terras brasileiras, ocupando parte da Bahia. E foi em 1766 que a coroa Portuguesa autorizou a instalação da primeira descascadora de arroz no Rio de Janeiro. Atualmente, o Rio Grande do Sul é responsável por 50% do arroz produzido no país, seguido de Mato Grosso, Santa Catarina, Tocantins e Goiás.
Assim como a batata, o arroz é bastante versátil na culinária. Seu sabor suave possibilita a criação de uma variedade de pratos, podendo ser ingrediente principal, acompanhamento ou até componente de outras preparações. De maneira geral, pode-se classificar o arroz em duas variedades: grão longo e curto. O arroz de grão longo, quando cozido, fica leve, macio e solto, e o de grão curto fica úmido e mais unido. Os grãos também se diferenciam segundo o tipo de processamento recebido.
Confira abaixo os tipos de arroz que existem no mercado e a possibilidade que cada um oferece na elaboração de pratos:Basmati
Grão longo e perfumado, que cresce próximo ao Himalaia, entre a Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão. Esse arroz fica bem soltinho e é muito utilizado em pratos indianos.
Branco polido
É o nosso arroz branco que acompanha desde a feijoada aos pratos típicos.
Integral
É o arroz branco, mas sem passar pelo processo de polimento. De sabor amendoado e textura fibrosa, requer um cozimento mais longo que o arroz branco comum.
Italiano
Os grãos são curtos e ricos em amido, o que faz o arroz ficar mais unido. É muito utilizado em risotos. Entre as variedades mais conhecidas estão o arbóreo, carnaroli e vialone nano.
Japonês
Também tem grãos curtos e quando cozido, fica bem juntinho. É usado para preparação se sushis e outros pratos orientais.
Jasmim
É de grão longo e bastante aromático. É cultivado na Tailândia, e por esse motivo, bastante utilizado em pratos do Sudeste Asiático.
Parboilizado
Os grãos, ainda com casca, são pré-cozidos em água, depois passam por altas temperaturas em pressão de vapor, para que as vitaminas e sais minerais da casca penetrem em seu interior - e só então são descascados. Por conta desse processo, o grão fica com um aspecto mais compacto, sem ficar unido demais, mas também sem ficar soltinho.
Selvagem
Apesar de não ser considerada uma variedade de arroz, o tipo Selvagem é da mesma família do cereal, e o jeito de cozinhar é bem parecido. De cor marrom-escura e sabor forte, este arroz tem um tempo maior de cozimento que os outros.
Negro
Esta variedade foi desenvolvida por pesquisadores em Agronomia de Campinas (SP), e apresenta grãos curtos, arredondados, com sabor que lembra castanha. Quando comparados ao arroz integral, têm 20% a mais de proteínas, 30% mais fibras, menos gordura e menos colesterol.
Vermelho
Este tipo de arroz é muito comum na Paraíba, mas fora da região, muitos agricultores o consideram uma praga para as lavouras de arroz branco. Há entusiastas do movimento Slow Food que defendem o uso da iguaria como patrimônio culinário do Brasil.
(http://www.consul.com.br/)
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